segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Estimulado pelo debate e conversas desafiadoras com alguns irmãos e irmãs, leigos e pastores/as, comecei a compor ainda que de forma muito embrionária
ALGUMAS IDEIAS PARA A BUSCA DE UNIDADE E DA IDENTIDADE ENTRE NÓS
Nesses tempos de tanto disse-me-disse, crescente falta de consenso e unidade, preocupações com nossa herança doutrinária e nossa identidade, a primeira coisa que um bispo ou bispa eleito ou reeleito deveria fazer para onde for designado(a) seria reunir-se com os pastores(as) para oração, avaliação da caminhada na região e distritos e igrejas locais.
Deixando claro os limites éticos e doutrinários, bem como as responsabilidades de cada pastor(a) no processo da unidade, da pluralidade, do discipulado, da evangelização, do pastoreio, do serviço de uns aos outros. No projeto do Reino.
O encontro de 3, 4, 5 ou mais dias deveria nos levar a um momento de quebrantamento e re-Pactuação dos votos pastorais de todos. Seja do bispo, seja dos pastores e pastores.
Haveria tambem um outro encontro com a liderança leiga da Igreja. E aqui estaria a semente da recuperação da igreja conciliar e a negação de um projeto de decisões monocráticas.
Essas são expectativas de uma pessoa de 54 anos de idade, que é membro da Igreja Metodista há 42 anos, que desde adolescente liderado pelos pastores Jonas Faleiro e Antônio de Sá Neto é apaixonado e envolvido com evangelização e missões e que há 32 anos é pastor da Igreja Metodista.
Os pastores e pastoras precisam ouvir.
Precisam conversar sobre liberdade e identidade, sobre empreendedorismo e ações incovenientes, sobre desafios e limites, sobre individualidade e vida comunitária, fidelidade doutrinária e discipulado.
Os pastores e pastoras precisam ser ouvidos.
Os pastores e pastoras precisam refletir juntos, discutir temas que precisam ser melhores compreendidos, digeridos, interpretados, pactuados, promovidos, até para mudar a nossa cultura organizacional que não tem cuidado devidamente da conexionalidade pastoral, missionária...
Deveríamos ser confrontados com nossa história, com nossa doutrina, com a idendidade metodista, com o desafio missionário de nosso tempo... e orar ao Senhor da Igreja e conversar com a Igreja para podermos dizer como os crentes no Concílio de Jerusalém em Atos 15: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós”. O que? O caminho a ser seguido!
E sairmos desse encontro com o desejo de que a conversa continue,
que fazemos parte de um só corpo,
que tenhamos um plano de ação missionária claro com as competê ncias e responsabilidades de cada um, de cada área, de cada distrito,
com alvos espirituais,
mas também com alvos e metas mensuráveis,
com clareza do acompanhamento que pastores/as, distritos, campos mssionários terão,
limites éticos e pastorais claros, mas sem engessamentos,
criação de ministérios específicos,
pastoreio de pastores/as eficaz,
capacitação contínua do corpo pastoral da igreja,
avaliação doa tual processo de noemaçã o pastoral,
processo e crité rios para a indicaçãos de SDs para noemação espiscopal para os distritos,
o lugar da “meritocracia” (eficiência no ministério pastoral) e o que isso significa
a inadmissibilidade de atos ou comportamentos racistas ou machistas e um programa prioritário para combater tais coisas,
tudo conversado e estabelecido com clareza
o que é esperado e do que será cobrado numa avaliação com critérios subjetivos mas também mensuráveis,
num processo contínuo de avaliação, acompanhamento e correção
e o que será feito e as consequencias para cada resultado a partir das avaliações... as correções de rota
tudo preto no branco
com os pingos nos “is" .

São apenas algumas ideias para mudarmos a atual cultura organizacional da nossa Igreja.

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